Nossos procedimentos
Pés Diabéticos
Em 18/05/2017 a Federação Internacional de Diabetes e a OMS (Organização Mundial da Saúde) publicaram a incidência de Diabetes no mundo, o número alarmante de 400 milhões de pessoas. Estima-se que no Brasil são 16 milhões de pessoas portadoras da patologia.
O diabetes cresceu 61.8% nos últimos 10 anos, 500 novos casos de diabetes são diagnosticados todos os dias no Brasil através do SUS ( Sistema Único de Saúde). É uma patologia silenciosa, que muitas vezes não é diagnosticada, associada ao envelhecimento progressivo da população. Estima-se que a projeção para 2040 será de 23.3% da população brasileira seja diabética.
O impacto socioeconômico das amputações no Sistema Único de Saúde SUS, com internações frequentes e prolongadas e custos hospitalares altíssimos, podem ser evitados. O diagnóstico / prognóstico precoce e cuidados com lesões na atenção básica minimizam os custos tanto social, quanto familiar e pessoal dos medicamentos, com os ganhos da aposentadoria já tão precária no Brasil. Evita também inatividade ou invalidez precoce, dando mais qualidade de vida ao portador de DM, tornando-o mais independente para as atividades diárias.
A grande maioria dos casos graves que necessitam de internação hospitalar origina-se de úlceras superficiais ou de lesões pré-ulcerativas nos pés de pacientes diabéticos com diminuição de sensibilidade por neuropatia periférica, associada a pequenos traumas, geralmente causados por calçados inadequados, dermatoses comuns ou manipulações inadequadas dos pés pelos pacientes ou pessoas não habilitadas. As úlceras associadas à doença vascular periférica constituem um menor parcela, porém requerem cuidados imediatos e especializados.
Pé em risco
O podólogo, no seu atendimento em pessoas diabéticas, precisa estar atendo ao denominado pé em risco, ou seja, risco de complicações severas. A perda da sensibilidade, mesmo parcial, a deficiência circulatória e as alterações ósseas são fatores de risco. Calçados com costuras internas, estreitos e de bico fino, muito flexíveis ou muito duros , de material sintético são inadequados. As meias devem ser de algodão, sem costuras e no tamanho do pé, para não produzir dobras ao calçar.
A taxa glicêmica não controlada e/ou a falta de informação do paciente são importantes. Cabe também ao pedagogo, como profissional da saúde, orientar sobre estes riscos. Observar protuberâncias ósseas e calosidades excitantes nesses pontos. Uma calosidade muito espessa e um risco ao aparecimento de lesões, devido a pressão para evitar que o tecido abaixo seja rompido, o controla na dose certa evitar lesões.
A detecção precoce de pé em risco pode ser facilmente verificada pela inspeção e avaliação da sensibilidade através de testes simples e de baixo custo. A aplicação dessas medidas e a educação de profissionais, pacientes e familiares podem reduzir em até 50% o risco de amputação.
Para reduzir o impacto de complicações na qualidade de vida dos pacientes diabéticos e prolongar sua vida de uma forma mais saudável e participativa na sociedade, deve-se orientar o portador de diabetes ou seus familiares sobre o acompanhamento adequado.
Pé em risco de úlceras
Os fatores de risco mais importantes para o aparecimento de úlceras nos pés são a neuropatia periférica, a desinformação sobre os cuidados com os pés, presença de pontos de pressão anormal que favorecem as calosidades, as deformidades ósseas, a doença vascular periférica e as dermatoses comuns (sobretudo entre os dedos)
Os pacientes com história prévia de úlcera ou amputação são particularmente considerados como de elevado risco para o desenvolvimento de novas úlceras. A avaliação clínica baseia-se em um exame físico dos pés, que inclui a inspeção e palpação da pele (coloração e temperatura( unhas, do subcutâneo e da estrutura dos pés, a palpação dos pulsos arteriais tibial posterior e pedioso (que pode estar ausente em 10% de indivíduos normais) e a avaliação da sensibilidade protetora plantar. Idealmente, esta deve ser feita utilizando um monofilamento de 10g em seis regiões do pé e de acordo com as instruções descritas.
Em clientes regulares, o teste pode ser feito a cada seis meses, deverá ser realizada uma nova verificação da sensibilidade para detectar áreas insensíveis , ou seja, o avanço da neuropatia. Esses controles semestrais deverão ser anotados rigorosamente na ficha de avaliação, para evitar desinformação. Deve-se realizar também a inspeção dos calçados, verificar pontos de atrito ou de pressão plantar excessiva, desgaste irregular, etc. Seguindo estes procedimentos, os pacientes diabéticos em risco de apresentarem úlceras podem ser facilmente identificados.
Nossos procedimentos
Pés Diabéticos
Em 18/05/2017 a Federação Internacional de Diabetes e a OMS (Organização Mundial da Saúde) publicaram a incidência de Diabetes no mundo, o número alarmante de 400 milhões de pessoas. Estima-se que no Brasil são 16 milhões de pessoas portadoras da patologia.
O diabetes cresceu 61.8% nos últimos 10 anos, 500 novos casos de diabetes são diagnosticados todos os dias no Brasil através do SUS ( Sistema Único de Saúde). É uma patologia silenciosa, que muitas vezes não é diagnosticada, associada ao envelhecimento progressivo da população. Estima-se que a projeção para 2040 será de 23.3% da população brasileira seja diabética.
O impacto socioeconômico das amputações no Sistema Único de Saúde SUS, com internações frequentes e prolongadas e custos hospitalares altíssimos, podem ser evitados. O diagnóstico / prognóstico precoce e cuidados com lesões na atenção básica minimizam os custos tanto social, quanto familiar e pessoal dos medicamentos, com os ganhos da aposentadoria já tão precária no Brasil. Evita também inatividade ou invalidez precoce, dando mais qualidade de vida ao portador de DM, tornando-o mais independente para as atividades diárias.
A grande maioria dos casos graves que necessitam de internação hospitalar origina-se de úlceras superficiais ou de lesões pré-ulcerativas nos pés de pacientes diabéticos com diminuição de sensibilidade por neuropatia periférica, associada a pequenos traumas, geralmente causados por calçados inadequados, dermatoses comuns ou manipulações inadequadas dos pés pelos pacientes ou pessoas não habilitadas. As úlceras associadas à doença vascular periférica constituem um menor parcela, porém requerem cuidados imediatos e especializados.
Pé em risco
O podólogo, no seu atendimento em pessoas diabéticas, precisa estar atendo ao denominado pé em risco, ou seja, risco de complicações severas. A perda da sensibilidade, mesmo parcial, a deficiência circulatória e as alterações ósseas são fatores de risco. Calçados com costuras internas, estreitos e de bico fino, muito flexíveis ou muito duros , de material sintético são inadequados. As meias devem ser de algodão, sem costuras e no tamanho do pé, para não produzir dobras ao calçar.
A taxa glicêmica não controlada e/ou a falta de informação do paciente são importantes. Cabe também ao pedagogo, como profissional da saúde, orientar sobre estes riscos. Observar protuberâncias ósseas e calosidades excitantes nesses pontos. Uma calosidade muito espessa e um risco ao aparecimento de lesões, devido a pressão para evitar que o tecido abaixo seja rompido, o controla na dose certa evitar lesões.
A detecção precoce de pé em risco pode ser facilmente verificada pela inspeção e avaliação da sensibilidade através de testes simples e de baixo custo. A aplicação dessas medidas e a educação de profissionais, pacientes e familiares podem reduzir em até 50% o risco de amputação.
Para reduzir o impacto de complicações na qualidade de vida dos pacientes diabéticos e prolongar sua vida de uma forma mais saudável e participativa na sociedade, deve-se orientar o portador de diabetes ou seus familiares sobre o acompanhamento adequado.
Pé em risco de úlceras
Os fatores de risco mais importantes para o aparecimento de úlceras nos pés são a neuropatia periférica, a desinformação sobre os cuidados com os pés, presença de pontos de pressão anormal que favorecem as calosidades, as deformidades ósseas, a doença vascular periférica e as dermatoses comuns (sobretudo entre os dedos)
Os pacientes com história prévia de úlcera ou amputação são particularmente considerados como de elevado risco para o desenvolvimento de novas úlceras. A avaliação clínica baseia-se em um exame físico dos pés, que inclui a inspeção e palpação da pele (coloração e temperatura( unhas, do subcutâneo e da estrutura dos pés, a palpação dos pulsos arteriais tibial posterior e pedioso (que pode estar ausente em 10% de indivíduos normais) e a avaliação da sensibilidade protetora plantar. Idealmente, esta deve ser feita utilizando um monofilamento de 10g em seis regiões do pé e de acordo com as instruções descritas.
Em clientes regulares, o teste pode ser feito a cada seis meses, deverá ser realizada uma nova verificação da sensibilidade para detectar áreas insensíveis , ou seja, o avanço da neuropatia. Esses controles semestrais deverão ser anotados rigorosamente na ficha de avaliação, para evitar desinformação. Deve-se realizar também a inspeção dos calçados, verificar pontos de atrito ou de pressão plantar excessiva, desgaste irregular, etc. Seguindo estes procedimentos, os pacientes diabéticos em risco de apresentarem úlceras podem ser facilmente identificados.